CARTA DE COMPROMISSO DE DIRETORES DE ENTIDADES

Esta mera sugestão tem como principal objetivo abrir a discussão sobre os compromissos mais importantes na atividade do diretor de uma entidade.

O tempo que dedico e o trabalho que ofereço à entidade correspondem unicamente à expressão da minha vontade, movida por razões próprias, de caráter humanitário, em busca do bem comum. Sendo assim espero como contrapartida a minha satisfação pessoal pelo trabalho realizado, o sucesso no atendimento da causa da entidade, um melhor conhecimento meu sobre as pessoas e a Sociedade e o meu aprimoramento nas atividades da natureza que realizo na entidade.

Os bens de qualquer natureza, disponíveis através da entidade, devem servir unicamente a entidade e seus propósitos. No uso desses bens que disser respeito às minhas atividades na entidade, como a utilização de um veículo, por exemplo, devo manter permanente atenção na efetiva reversão de cada custo realizado, em favor da entidade.

A minha função na entidade representa uma responsabilidade hierarquizada e não uma autoridade. Assim, a prevalência de qualquer preferência minha se fará por conta da responsabilidade envolvida e devida, mas nunca em função de qualquer autoridade relacionada ao cargo.

As minhas decisões correspondem à aplicação de critérios claros e previamente discutidos, ou obviamente prevalentes, no caso de situações imprevisíveis. A minha visão ou preferência pessoais devem ser objeto de discussão prévia para possível inclusão nos critérios gerais das normas da entidade.

As pessoas atendidas direta ou indiretamente pela entidade são credoras, no mínimo, da mesma atenção que eu dispensaria num trabalho remunerado, uma vez que se trata de um trabalho que abracei voluntariamente. O mesmo em relação à Sociedade como um todo, que sustenta a entidade e merece minhas atenções sempre que solicitar.

O rigor das minhas convicções de qualquer natureza não deve ser expresso na minha maneira de se dirigir às pessoas em geral, mas na firmeza das minhas atitudes. A expressão de amizade e acolhimento diante das pessoas que se aproximam deve ser sempre um facilitador do diálogo.