Vai primeiro identificar e cadastrar eletrônica e biometricamente cada pessoa que chegar. Depois um psicólogo recebe cada pessoa ou grupo familiar para entender a realidade daquela situação. A partir daí é feito o encaminhamento e prestada toda orientação. Tudo com muita amabilidade. Deve ser também oferecida uma refeição. O atendimento na Central começa a identificar as pessoas que já estão dispostas a mudar. E inicia o preparo para um processo de mudanças.
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A Central de Acolhimento vai ser estruturada inicialmente de uma maneira mais simples.
Mesmo nesta fase inicial, no estágio mais simples, o desejável é que se consiga disponibilizar uma linha de ônibus gratuita, que vai circular nas proximidades do que se chama "malha viária principal" de Campinas. Assim vai ser possível oferecer ao cidadão comum a possibilidade de responder, cordialmente, a quem pedir diretamente algum donativo:
"-Eu já fiz esta doação pra você através da Central de Acolhimento. É só você tomar o ônibus e ir até lá."
Porque será na Central onde será fornecido alimento e o encaminhamento necessário.
O ônibus teria vários pontos pela cidade para receber pessoas carentes, mas apenas um ponto para os passageiros descerem: seria a própria Central de Acolhimento.
A Central de Acolhimento deve ter: -espaço amplo e coberto para desembarque do ônibus; -posto de cadastramento e identificação biométrica eletrônica; -salão de recepção, com bancos ou cadeiras para acomodar as pessoas e servir leite com café ou chocolate, pão e manteiga; -banheiros individuais com vaso, pia, espelho; -consultórios de acolhimento (psicólogos); -pequeno ambulatório médico; -salas de assistentes sociais; -refeitório para servir sopa nutritiva ou outro prato; -sala para exibição de vídeos ou palestras; -distrito policial com todo atendimento da polícia civil e apoio de efetivo da PM, ou representantes de conselhos tutelares; -garagem de vans para transporte pela cidade; (no futuro deve ter espaço para banho, pouso e serviços de corte de cabelo e lavagem de roupas)
Na Central todos os passageiros são primeiramente identificados, através de sistema datiloscópico eletrônico ligado a um grande banco de dados, com programas de biometria. Porque o atendimento que se pretende oferecer e que será descrito a seguir deve acontecer uma única vez para cada pessoa que procurar.
Depois são oferecidos a todos leite com café ou chocolate e pão com manteiga. Haverá também a opção de leite de soja aromatizado para as pessoas que não podem tomar o leite animal.
Lá devem estar de plantão profissionais da área de psicologia, separados em salas, que são os "consultórios de acolhimento" (ou outra denominação mais adequada). Em cada sala, um microcomputador e cadeiras confortáveis para receber a pessoa ou o grupo familiar.
A idéia é propiciar um autêntico acolhimento, demonstrar a máxima atenção possível e oferecer a alternativa de uma firme parceria para quem quer superar dificuldades e conquistar uma nova condição de vida.