A qualificação da mão de obra é um quesito fundamental quando se fala em excelência. A importância desta questão acabou por estender longamente o espectro de especializações para profissionais relacionados à contratação de empregados.
Os serviços nesta área atingiram um alto grau de sofisticação e encareceram.
No intuito de implantar um autêntico compromisso de excelência, vai ser necessário estabelecer critérios transparentes para a contratação de funcionários que passem a fazer parte das entidades que ingressarem na cinvs - Comunidade de Investimento Social. É claro que os funcionários que já integram os quadros das entidades devem continuar. Porém, após a adesão da entidade, as novas contratações devem seguir critérios válidos para todas as entidades filiadas.
A sugestão, em princípio, é adotar como referência os concursos públicos. Muitos são realizados anualmente, para várias especialidades. Registram centenas, às vezes milhares de inscritos. E, quando contratam, é comum chamarem poucas pessoas.
De posse das provas, é possível avaliar, dentre os concursos realizados para determinada especialidade, qual seria o mais adequado para classificar o profissional que uma entidade vai contratar. Isso se torna lógico para os casos de concursos com muitos participantes e poucos contratados.
Por exemplo, no caso de uma nutricionista.
Suponha que, nos últimos dois anos, tenha havido concursos para a Unicamp e para a Prefeitura de Campinas. Depois da avaliação das provas e das instituições realizadoras dos concursos - possivelmente, por parte do Comitê Técnico mais proximamente relacionado - a conclusão seria, por exemplo, que o concurso da Unicamp foi o mais adequado para apurar a qualificação de nutricionista para a referida entidade. Se os dez primeiros colocados foram contratados pela Unicamp, a entidade chamaria o décimo primeiro classificado. Ele seria avaliado pelo currículo, e passaria por entrevistas com diretores da entidade.