É bom lembrar que as doações para que a Sociedade ofereça este apoio já circulam. Afinal muitas e muitas famílias se sustentam com o que ganham pedindo. Às vezes obtêm até recursos em quantidade superior ao necessário, gerando excedentes para "pedintes profissionais", ou até para o sustento de vícios.
A adminstração desses recursos pela sociedade tende, portanto, a otimizar o utilização deles.
É de se supor que, boa parte desses recursos que já circulam, é doada por força do "marketing" da abordagem direta. A insistência, a dramatização do apêlo, seguramente são responsáveis por parte das doações.
No entanto, uma nova variável vai ser introduzida, podendo representar uma motivação diferente para incorporar novos doadores: é o compromisso, planejado com competência e pactuado com transparência.
Esta é a grande "aposta": que a iniciativa de contribuição, ao se aproximar da consciência, possa superar, em valor, o "marketing da dramatização", que constrange e se sobrepõe à real intenção do doador.
Para que vença o lado desejado possivelmente a transparência, tanto no que se refere a meios como a metas, será a grande força convincente.
Isso não significa CONQUISTAR confiança. Significa SUSTENTAR permanentemente a confiança, à base da prática da transparência ativa. O que corresponde a criar ou adotar cada vez formas mais explícitas de evidenciar a lisura administrativa.
Se, pelos princípios apresentados, não cabe pedir diretamente doações (abordagem direta), fique claro que não cabe também pedir confiança e, neste caso, nem direta e nem indiretamente. Ao contrário, o que se espera é a permanente DESCONFIANÇA. Não como suposições levianas, mas como fiscalização atenta, responsável, renovando dia a dia a segurança de que o uso, de qualquer recurso recebido como doação espontânea, está sendo feito de forma correta.
Mais detalhes a partir da página de rosto, ao final deste resumo.